Quanto tempo que a gente não perde tentando se esconder das coisas que tememos, muitas vezes sem antes experimentá-las e realmente saber se nos fazem bem ou mal...
Muitas das coisas que vivemos são previsiveis, outras tantas não são. Sempre procurei ser cautelosa, molhar um pé de cada vez antes de me atirar de corpo inteiro no mar, não gosto de surpresas e imprevistos geralmente me assustam.
Já vivi momentos intensos, mas confesso que prefiro ter tudo sob controle poder prever o que vai acontecer, esperar já preparada para aquilo que seria novidade.
Os dias de muito sol me irritam os de forte chuva me assustam, sempre deixo me abater por uma melancolia fora do normal se vejo o céu cinza, se ouço aquele barulho no telhado e sinto o cheiro de terra molhada.
Sou extremamente protetora com os que amo, acabo criando um casulo sob eles, sinto que as vezes os sufoco, não é proposital é apenas excesso de amor, proteção, cuidado, seja lá que nome isso tenha, mas não sei deixar solto, não consigo não me importar.
Não há meio termo ou é ou não é, gosto de tudo muito claro, gosto de explicações que me convençam e de ter respostas a todas as minhas duvidas, tudo que se esconde me faz correr atrás, odeio não saber o desconhecido é quase encarado como um inimigo. Não o suporto.
Eu tento escrever para decifrar os meus enigmas, tento dizer muitas vezes sem ao menos ter a certeza do que estou dizendo, porque muitas vezes mudo instantaneamente, fico sempre com medo de dizer e amanhã me desdizer, as palavras me emudecem e para tentar vencer eu estou sempre tentando dominá-las, escrever é como uma valvula de escape, sempre que termino um texto eu não o leio mais, porque sei que se o ler ou o apago, ou o altero quase que por inteiro.
Eu me encontro em meio as coisas que não sei dizer, falar sobre si é sempre muito dificil, peca-se em elogiar-se demais ou de menos, assumo que nem sempre tenho as palavras corretas nos momentos em que preciso, mas uso as que me sobram e se isso não está bom logo trato de superar.
Das coisas que não sei dizer, você também deve estar lá...
Muitas das coisas que vivemos são previsiveis, outras tantas não são. Sempre procurei ser cautelosa, molhar um pé de cada vez antes de me atirar de corpo inteiro no mar, não gosto de surpresas e imprevistos geralmente me assustam.
Já vivi momentos intensos, mas confesso que prefiro ter tudo sob controle poder prever o que vai acontecer, esperar já preparada para aquilo que seria novidade.
Os dias de muito sol me irritam os de forte chuva me assustam, sempre deixo me abater por uma melancolia fora do normal se vejo o céu cinza, se ouço aquele barulho no telhado e sinto o cheiro de terra molhada.
Sou extremamente protetora com os que amo, acabo criando um casulo sob eles, sinto que as vezes os sufoco, não é proposital é apenas excesso de amor, proteção, cuidado, seja lá que nome isso tenha, mas não sei deixar solto, não consigo não me importar.
Não há meio termo ou é ou não é, gosto de tudo muito claro, gosto de explicações que me convençam e de ter respostas a todas as minhas duvidas, tudo que se esconde me faz correr atrás, odeio não saber o desconhecido é quase encarado como um inimigo. Não o suporto.
Eu tento escrever para decifrar os meus enigmas, tento dizer muitas vezes sem ao menos ter a certeza do que estou dizendo, porque muitas vezes mudo instantaneamente, fico sempre com medo de dizer e amanhã me desdizer, as palavras me emudecem e para tentar vencer eu estou sempre tentando dominá-las, escrever é como uma valvula de escape, sempre que termino um texto eu não o leio mais, porque sei que se o ler ou o apago, ou o altero quase que por inteiro.
Eu me encontro em meio as coisas que não sei dizer, falar sobre si é sempre muito dificil, peca-se em elogiar-se demais ou de menos, assumo que nem sempre tenho as palavras corretas nos momentos em que preciso, mas uso as que me sobram e se isso não está bom logo trato de superar.
Das coisas que não sei dizer, você também deve estar lá...
