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E lá estava ela cercada pelo vazio, o silêncio lhe trazia a paz que há tempos buscava e quando menos esperava pode encontrá-la, não veio por mero acaso, é bem possível que sua única e mais nova companhia tenha a trazido. É estranho pensar que a sua paz interior só pudesse vir desta forma, mas não mais estranho do que não encontrá-la por simples capricho de não abdicar-se de coisas que não deveria mais possuir.
É claro que não devemos questionar as escolhas alheias, muito menos impor concepções pessoais às outras pessoas que são tão diferentes e ao mesmo tempo tão iguais umas as outras e porque não dizer a mim mesmo.
Pode não ter sido fácil se desfazer do passado, ou pior ainda das coisas antigas que ainda carregava consigo, mesmo que por pura obrigação, assim como quem guarda roupas velhas que não usam mais, mas mesmo assim ainda guardam, como um animal que carrega seus carrapatos não por vontade ou escolha, mas pela falta de arbitrariedade em sua própria vida, que não lhe dá condições em opinar.
O fato realmente importante para ela agora era ter resgatado sua vida, poder se conduzir ao som da música que escohesse, caminhar com suas próprias pernas e pelo caminhos que quizesse seguir e não que lhe fosse imposto.

continua...


Muitas coisas acontecem e parece que as coisas ditas ruins sempre acontecem quando menos esperamos, eu não sei bem definir ultimamente o que são coisas boas ou ruins porque o que ha algum tempo atrás as coisas que pensei serem boas para mim hoje são as que mais me fazem mal, então tenho procurado não predefiní-las, pois por bem ou mal aprendi que as coisas não são exatamente o que parecem ser.
Parece algo óbvio até, mas na prática é diferente.
Estou tentando voltar a ativa aqui no blog desejem boas vibes para eu conseguir!


xoxo